O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) pela BR-226, completou um mês nesta quarta-feira (22). Desde então, a população nas duas cidades sente os impactos na economia, e ainda há três desaparecidos.
O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviário de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.
Atividades ligadas ao transporte foram as mais afetadas, incluindo postos de combustíveis. Desde o desabamento da ponte, as vendas reduziram de 70 mil litros de combustível para menos de 10 mil por dia.
A tragédia expôs a vulnerabilidade da infraestrutura brasileira e a dependência de vias específicas para o transporte de cargas essenciais.
De acordo com empresários, lojas, mercados e restaurantes já estão sentindo a queda na procura por bens e serviços, que movimentavam a economia local.
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek entre Maranhão e Tocantins gera aumento nos custos logísticos, risco de inflação e desafios para o escoamento da produção agrícola.
Foto: Bombeiros Militar/Governo do Tocantins